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sexta-feira, 2 de julho de 2010

O VELÓRIO


Esta crônica tem uma história muito legal, quando levei para D. Léia fazer a revisão, ela leu e disse:
- Troque esta frase por esta, a frase colocado por D. Léia, engrandeceu a crônica, deu uma visão diferente, a frase estará em destaque, pois não é minha... Saudades D. Léia.
O Velório


Do Velório eu avistei o clube, cheio de pessoas, alegres, cantando, dançando.
Estavam tão próximas, mas alheias à dor que rasgava meu coração.
Eu pensava na vida; em situação idêntica com outra personagem em cena, eu poderia estar também me divertindo.

Mas hoje, hoje não, só havia lágrimas e um vazio em meu peito. A dor da perda fazia com que meus pensamentos voassem, sumindo no tempo, indo buscar as lembranças de nossos momentos juntos.

E foram tantos...
Quantas alegrias, carícias, amores...
Havia tanta vida em seu ser, que me perguntava:
- Como podia ela esta ali?
Agora!
Calada!
Vazia!

Olhei para ela; seu rosto ainda marcado pelo sorriso de outrora; a vida parecia não conseguir extinguir-se de todo.

Como uma rosa, apesar de cortada da roseira, ainda mantinha seu aroma pelo ar.
Voltei meus olhos para o clube de novo; e as lágrimas já nao mais me deixaram ver.

*Crônica Vencedora do concurso de Poesias e Crônicas da ADC Ericsson 1992

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